Phoenix ( Fénix )
Astronomia

Phoenix ( Fénix )





Dados da constelação:
Abreviatura oficial:  Phe
Genitivo usado para formar o nome das estrelas:  Phoenicis
Possível de se observar na totalidade entre as latitudes:  32°N ? 90°S 
Possível de se observar parcialmente entre as latitudes: 
50°N ? 32°N 
Culminação à meia-noite - data em que passa mais tempo visível à noite:  4 Out


A Fénix faz parte de um grupo de 12 constelações modernas introduzidas pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman, que cartografaram o céu do hemisfério Sul entre 1595 e 1597. Não está, por isso, associada a nenhuma lenda clássica.
Esta não é uma figura celeste muito óbvia, por ser constituída por estrelas bastante ténues, mas a mais brilhante (Alfa) encontra-se com relativa facilidade. Pode ser localizada tendo como referência as estrelas mais óbvias dessa área do céu, Fomalhaut e Achernar, das constelações do Peixe Austral e Erídano, respectivamente.



" O Príncipe Ivan e a Fénix "
Apesar de a constelação não estar associada a nenhuma lenda, a figura da mítica Fénix é bem conhecida, remontando uma das versões mais ancestrais aos antigos Egípcios, que adoravam uma ave sagrada denominada Benu, capaz de ( ou associada ao acto de ) renascer ou de se gerar a si própria.
O mito da Fénix possui várias versões, segundo fontes distintas:
De entre as mais antigas contava-se que, próximo da sua morte, a Fénix construía um ninho na Arábia, onde falecia; do ninho nascia um novo indivíduo que recolhia os restos mortais do seu progenitor e voava até ao templo dedicado ao Sol, no Egipto, onde os incinerava e/ou sepultava.
Uma versão posterior relatava que a própria ave se consumia em chamas no ninho, de onde nascia uma nova Fénix.
Alguns autores referiam que se trataria sempre do mesmo indivíduo, reciclando o seu próprio corpo - não existindo outro animal semelhante, esta seria a forma de não se extinguir. Outros autores contavam que a morte de uma Fénix gerava um indivíduo distinto do anterior.
O tempo de vida de cada Fénix também difere segundo cada lenda, embora se tenha tornado mais popular a crença de que consistia em 500 anos.




Não possui objectos celestes de particular interesse para o astrónomo amador.



Localizem-se as estrelas da constelação no mapa:


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 Mapa com fundo branco 

Se está a fazer observações do céu enquanto consulta esta página, desaconselha-se a visualização do mapa abaixo ( não clique na imagem ); a exposição a uma imagem tão clara fá-lo-á perder temporariamente a adaptação dos olhos à obscuridade, reduzindo a capacidade de distinguir pormenores mais finos. Esta adaptação, com o intuito de obter a melhor visão nocturna possível, é essencial nas observações astronómicas e demora cerca de 20-30 minutos a alcançar. A exposição à luz ( ou a um fundo branco ) reverte o processo de forma imediata, obrigando-o a esperar algum tempo para que os seus olhos se adaptem novamente à obscuridade.

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Estrelas mais notáveis:


- ? (Alfa), tem o nome próprio Ankaa, denominação árabe da mítica Fénix. É uma gigante alaranjada, a apenas 77 anos-luz de nós. Apresentando uma Magnitude de 2.4 , é a estrela mais óbvia da constelação.
- ? (Beta), é uma dupla física ( a proximidade entre as estrelas que a constituem é real ) que exige telescópios de abertura média para que possa ser observada separada nas suas componentes individuais. Apresenta uma Mag. ( global ) de 3.3 .
- ? (Gama), é uma dupla física, cujas componentes se encontram demasiado próximas uma da outra para que seja possível observá-las individualmente com instrumentos ópticos, de Mag. ( global ) 3.4 .
- ? (Delta), é uma gigante alaranjada de Mag. 3.9 , a cerca de 84 anos-luz de nós.
- ? (Épsilon), é uma gigante alaranjada de Mag. 3.9 .
- ? (Zeta), é uma tripla física de Mag. ( global ) ligeiramente variável, entre 3.9 e 4.4 , em ciclos de cerca de 40 horas, de natureza muito semelhante à estrela Algol da constelação de Perseu. O par principal deste sistema pode ser observado separado nas suas componentes individuais, mas exigirá telescópios potentes.
- ? (Capa), é uma anã esbranquiçada de Mag. 3.9 a cerca de 77 anos-luz de distância.
- ? (Niú), é uma anã branco-amarelada de Mag. 5.0 , difícil de se localizar a olho nu em céus com poluição luminosa. Encontra-se a apenas 49 anos-luz de nós, apresenta algumas semelhanças com o nosso Sol e possui um disco protoplanetário a girar na sua órbita.




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