Cinturão de Asteróides e Núvem de Oort
Astronomia

Cinturão de Asteróides e Núvem de Oort


Cinturão de Asteróides
Um cinturão de Asteróides é um tipo de estrada, de caminho elíptico (circular) formado por bilhões de asteróides (corpos celestes rochosos e metálicos) ao redor de um corpo celeste capaz de segurá-los, puxá-los na sua órbita (um planeta, por exemplo). Os asteróides diferem dos planetas porque são menores e, atualmente, segundo a nova definição estipulada pelo IAU (International Astronomic Union), só são considerados planetas os corpos celestes que, além de outras características, têm a órbita livre, ou seja, não possuem outros corpos celestes na mesma órbita (o que no caso de um cinturão com bilhões de asteróides não ocorre). O cinturão de asteróides se formou, provavelmente da colisão de diversos corpos maiores que, ao colidir, se partiram em diversos pedaços menores ainda na época de formação do sistema solar e continuam colidindo entre si enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação dos outros planetas. Alguns asteróides podem escapar do cinturão quando atraídos pela gravidade de algum planeta, ou mesmo pela gravidade do sol, se sua órbita sofrer algum tipo de perturbação. Neste caso, ele pode chegar a colidir com este planeta, ou com o sol, ou então ficar em órbita deste, como um satélite. Esta é a origem, por exemplo, de algumas luas que orbitam Júpiter visto que ele está mais perto do cinturão de asteróides e tem uma força gravitacional muito grande. [Alguns trechos retirados do site InfoEscola]

Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter



Núvem de Oort
É uma grande concentração de cometas no limite do Sistema Solar, a uma distância de 100.000 UA (unidade astronômica), distância entre a Terra e o Sol. Sua existência foi inicialmente postulada, em 1932, pelo astrônomo, nascido na Estônia, chamado Ernst Öpik, que propôs que os cometas irregulares provinham de uma extensa nuvem de material nas fronteiras do Sistema Solar. Em 1950, esta idéia foi retomada pelo astrônomo holandês Jan Oort para explicar a persistência dos cometas. Oort foi capaz de estudar a órbita de 19 cometas e pesquisar de onde vinham. A nuvem de Oort explica elegantemente um antigo aparente paradoxo. Se os cometas são destruídos quando se aproximam do Sol, já deveriam ter sido totalmente destruídos durante a história do Sistema Solar. A nuvem de Oort proporciona uma fonte contínua de material cometário que substitui os cometas destruídos. O efeito gravitacional das estrelas próximas desvia os cometas de suas órbitas e os envia em direção ao Sol, onde se tornam visíveis. Com o passar do tempo, a interação gravitacional dos cometas e das estrelas longínquas contribuiu para circularizar suas órbitas. A partir desta teoria, estima-se que a massa total dos cometas na nuvem de Oort pôde ter sido, em sua origem, 40 vezes a massa da Terra. Os objetos da nuvem de Oort são tão longínquos que, até agora, só foi descoberto um possível candidato a fazer parte dela, seu nome é 2003 VB12 (Sedna), descoberto em março de 2004 por astrônomos de Caltech e da Universidade de Yale. Sedna possui uma órbita elíptica de 76 a 850 UA, muito mais próxima do que se esperava, fato que poderia torná-lo um membro de uma nuvem interna de Oort.
Núvem de Oort no limite do Sist. Solar
(depois dos últimos planetas)




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