BRASIL E CHINA AMPLIAM ACORDO DE SATÉLITES E PAÍSES AFRICANOS RECEBERÃO DADOS DO CBERS
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BRASIL E CHINA AMPLIAM ACORDO DE SATÉLITES E PAÍSES AFRICANOS RECEBERÃO DADOS DO CBERS


Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, foram assinados memorandos para a recepção do satélite sino-brasileiro Cbers nas estações africanas de Ilhas Canárias, África do Sul e Egito

Como ocorre no Brasil e na China, a distribuição das imagens vai contribuir para que governos e organizações do continente africano monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública.

O presidente Lula encerrou sua viagem à China com uma visita à Agência Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast), onde conheceu o satélite sino-brasileiro Cbers-3. No Brasil, os satélites são desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (Cbers) é um dos exemplos mais bem-sucedidos de cooperação tecnológica entre países em desenvolvimento.

O protocolo pela continuidade e expansão do Programa Cbers oferece ainda ao Brasil a recepção dos dados dos satélites chineses HJ-1A e HJ-1B na estação de Cuiabá, operada pelo Inpe.

"Outro ponto positivo deste protocolo é o estabelecimento de uma nova política de dados para o Cbers, com base nos princípios de que as imagens dos satélites Cbers são 'bens públicos globais'", diz o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que acompanhou a visita do presidente Lula à China.

Os termos específicos do acordo de recepção dos dados chineses no Brasil e da nova política para os satélites Cbers deverão ser estabelecidos pelo Inpe e pela China Centre for Earth Resources Satellites and Applications (Cresda) nos próximos meses. Enquanto no Brasil a distribuição das imagens do Cbers também cabe ao Inpe, na China a responsabilidade é da Cresda.
(Assessoria de Comunicação do Inpe)

Países estudam lançar mais dois satélites para monitorar devastação

O Brasil e a China estudam lançar os satélites 5 e 6 do Programa Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), que reforçarão o monitoramento contra a devastação da Amazônia e do cerrado.

Ontem, após visita de Lula à Agência Chinesa de Tecnologia Espacial, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Ganem, revelou os planos em exame para mais lançamentos de satélites óticos nos próximos oito anos. Hoje, os satélites concebidos pelo Brasil e China monitoram a Amazônia durante o período sem chuvas, de julho até parte de setembro. "Tem contrabando de gemas, de ouro, de madeira, biopirataria", disse Ganem. "Eu tenho imagens de carros levando florestas inteiras do bioma amazônico e do cerrado."

O Ministério do Meio Ambiente, "atônito com tudo isso", tem solicitado o material, mas há limites na observação da terra, porque as árvores disfarçam o tamanho da destruição da floresta, por exemplo. Por isso, outra ideia em exploração é de criação de um satélite-radar, que poderia ser utilizado em regiões de nuvens intensas, como a Amazônia, que vaza a copa das árvores da floresta amazônica e mostra um estado mais real no solo.

Cada satélite tem custo total de US$ 300 milhões, incluindo lançamento, solo e o próprio aparelho. Para Ganem, com o programa com os chineses os dois países rateiam não apenas os custos, como apropriam conhecimento de lado a lado e, ao mesmo tempo, empresas de São José dos Campos, no interior de São Paulo, se tornam aptas a participar da produção de satélites de diferentes tamanhos e aplicações.


Fonte: http://www.boletimsupernovas.com.br/edicao/514/noticia/2431/BSN_brasil-e-china-ampliam-acordo-de-satelites-e-paises-africanos-receberao-dados-do-cbers.htm



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